O mundo em que vivemos é complexo e caótico. Somos seres essencialmente incompletos. Acreditamos que o ter dá sentido ao ser. Mas mesmo quando temos “aparentemente” tudo, não temos nada. No fim do dia, “choramos no banheiro” e tomamos nossa tarja preta. Não aprendemos a lidar com este “vazio”. Muitas pessoas acabam tentando preenche-lo com soluções efêmeras de autoajuda, e, como num passe de mágica, esperam encontrar o mundo ideal.
Ele entende a importância da prática, para além da teoria. De nada adianta teorizar, como a maioria dos cursos fazem, se a prática não acontece. Até porque, se sua prática não fosse impecável, ele já teria morrido em sua primeira viagem.
“Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor e o oposto. Sentir a distância.”
Ele gosta de sair de um lugar e chegar ao outro, assim como qualquer um de nós, só que seus lugares são um pouco mais distantes que aqueles que percorremos. Ele já foi e voltou para a Antartica mais de 40 vezes.
Suas experiências nos ensinam que o verdadeiro valor da vida não está na meta a ser alcançada, mas no processo até chegar a ela. Neste processo, vivemos constantemente entre a vida e a morte, entre a realização e o fracasso, entre a euforia e a tristeza, entre um lado e o outro de qualquer valor humano.
Amyr Klink dedicou e dedica sua vida ao que é essencial.
Mais do que um navegador, comandante ou aventureiro, Amyr é um admirador das coisas que são realizadas. Não importa quem fez. O que importa é que seja feito. E para isso é preciso desapego, senso de prioridade, domínio do tempo e escolhas focadas naquilo que é essencial para a nossa vida.
- O que faz você escolher seus caminhos?
- O que faz você escolher ser quem você é? Ter o que você tem?
- Será que você vive com o essencial?
- Porque você quer sempre “ter” mais e muitas vezes se esquece de “ser” mais?
Estas perguntas e muitas outras serão respondidas não na teoria, mas a partir da sua prática, assim como Amyr acredita que tem que ser.